Como a equipe interdisciplinar e a família influenciam no tratamento de mulheres com câncer de mama - doi: 10.5102/ucs.v5i1.427

Mariana Silva Pereira Reis, Sergio Henrique de Souza Alves

Resumo


A palavra “câncer” sempre foi assustadora. Quando há referência a essa doença, logo surge a associação ao sofrimento e à morte. Em termos epidemiológicos, o câncer de mama é o tumor de maior incidência em vários países, dentre os quais, o Brasil. Embora o prognóstico seja otimista para a maioria das mulheres diagnosticadas no estágio inicial da doença, o diagnóstico de câncer de mama tem um profundo impacto psicossocial nos pacientes e seus familiares. Segundo Dias (2001), “o câncer da mama desagrega o funcionamento biopsicossocial da doente, conduzindo à necessidade de readaptação das suas vivências intrapsíquicas, uma vez que se trata de uma doença potencialmente mortal, que estigmatiza a doente enquanto mulher”. A ansiedade nessas famílias e também na equipe intersciplinar é alta por ser a doença estigmatizada como sinônimo da possibilidade de morte e por ser a terapêutica muito agressiva com efeitos colaterais, mudança da auto-imagem, procedimentos médicos invasivos e estressantes, ocorrência de depressão e dor. Para a realização desta pesquisa, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com duas mulheres com câncer de mama, sendo posteriormente, transcritas e discutidas neste estudo, com a finalidade de conhecer o funcionamento e as características das relações dessas três unidades (paciente, família e equipe hospitalar) aprofundando sobre o nível de conhecimento que cada portadora tem de sua doença.
Palavras-chave: Câncer de mama, mulher, família, equipe interdisciplinar.

Palavras-chave


Câncer de mama; mulher; família; equipe interdisciplinar

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DOI: https://doi.org/10.5102/ucs.v5i1.427

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