Conselho de Segurança da ONU e a hegemonia estadunidense: reflexos da manutenção de uma ordem mundial unipolar no pós-guerra fria - doi:10.5102/uri.v7i1.936

Álisson Reis Nascimento

Resumo


Desde seu processo de criação ao final da Segunda Guerra Mundial, quando as sementes da rivalidade bipolar da Guerra Fria estavam sendo plantadas, a ONU tem sido interpretada como um organismo internacional de cunho político, dotado de personalidade jurídica e com capacidade de efetiva manutenção da paz e da segurança internacionais por meio de critérios objetivos. Permeada de idealismo, a ONU tem sido produto e causa, simultaneamente, dos sonhos e aspirações comuns por um organismo que possa domar a força bruta da guerra, reduzir as disparidades entre Nações e promover igualdade e solidariedade cooperativa internacional. A ONU, contudo, não se restringe a ser apenas um centro harmônico em prol de valores, práticas e posturas ditas universais. De forma mais realista, a ONU, por meio do Conselho de Segurança está imbuída de assimetrias e precariedades que são típicas e inerentes às relações interestatais com seu jogo de poder e relações de força.
O propósito deste artigo é discutir a pertinência de tais análises, fornecendo uma revisão crítica, tendo como referência principal os estudos da ordem mundial e a ONU como subproduto dela.

Palavras-chave


Conselho de SEgurança; Reforma da ONU, pós-guerra fria

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v7i1.936

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